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Manipulação informacional: você acredita em tudo que assiste?


Os meios de comunicação são os instrumentos utilizados para transmitir todas essas informações, como também para expor um posicionamento da organização sobre determinado acontecimento. Um dos principais meios de comunicação de massa é a televisão. Nela, estão inseridas estratégias que na maioria das vezes induzem as pessoas a tomar atitudes diretas ou indiretas como: comprar algum produto apresentado em uma propaganda apelativa, ou executar algo imposto por um comercial. Além disso, a televisão pode ser um grande mecanismo de manipulação, usada pelas grandes organizações que trabalham em prol de seus interesses corporativos.

A transmissão digital marca a nova era dos meios de comunicação e integra o computador e sua interatividade com a televisão e seu poder de alcance. Por ser transmitida via satélite, as ondas que o televisor recebe dificilmente sofrem interferências e a qualidade é novamente outra. (COSTA e OROFINO, 2012)

Percebe-se que em casos de grande repercussão como crises, incidentes, ou fatos que abalaram a imagem de determinada organização, muitas delas não se posicionam de maneira correta. Um exemplo atual disso, é o da Samarco, empresa responsável pelas barragens que deram origem ao acidente ambiental na cidade de Mariana/MG.

O que ocorre nesse caso, quase 5 meses após a tragédia, é que a mídia já difundiu uma série de informações controversas sobre o assunto. Apesar de não ser possível fazer acusações com absoluta certeza, existem entrevistas com profissionais toxicológicos que menosprezaram o que houve lá, afirmando que dentre poucas semanas as águas do Rio Doce voltariam ao normal em sua coloração, e que os impactos ambientais seriam mínimos. Se não controversas, alegações comprovadamente inverídicas como esta, são no mínimo muito suspeitas e o pior, foram difundidas pela mídia. A Samarco com certeza possui bons profissionais da comunicação que atuam nas Relações Públicas, e isso é essencial para uma empresa desse porte, sem dúvida.

Em situações como essa o profissional de Relações Públicas se encontra em uma “faca de dois gumes”. De um lado surge a sua competência, como funcionário, de ajudar a organização a melhorar sua imagem, obedecendo tudo o que lhes for ordenado, mesmo sendo errado, de outro sua função, como profissional, cujo dever é disseminar informações ou notícias que possam ser comprovadas por fatos demonstráveis.

Logo, existem esses dois lados já colocados, em que o profissional de RP fica “amarrado” a decisão da organização, ao mesmo tempo em que também precisa cumprir com seus deveres profissionais cabíveis.

Então, como fazer as duas coisas ao mesmo tempo? É bem difícil, porém, para esse profissional, o melhor caminho sempre será a transparência, usar de suas capacidades profissionais mostrando para a empresa em que ele está trabalhando, as vantagens dessa transparência, que se mostra principalmente com o aumento da credibilidade com os diferentes públicos, é claro que não existem receitas de bolo, muito menos formulas prontas, será uma aplicação árdua, que demandará tempo para a reconstrução da imagem da empresa, mas, é um caminho válido.

Vale ressaltar que o comprometimento com a integridade das informações passadas ao público também é bastante importante quando se trata de veiculação das mesmas. Sendo assim, a preocupação ao difundir as informações a respeito de alguma organização é fundamental assim como manter um bom relacionamento entre organização e público.


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